Caminhei por caminhos distantes sozinho, fui a lugares que nunca tinha ido. Nada me ameaçava, exceto perder seu amor. Eu persegui literalmente o amor me deixei seduzir por ele me deixei conduzir. Fiquei perdido, me confundi todinho. Minhas células fundiram-se com as células do amor e nessa fusão, corria em minhas veias a emoglobina da paixão. Mas diabético pela distância, precisava apenas de uma insulina: Você. Não havia ali o remédio mais precioso, mas não havia insulina. Fui então me enfraquecendo.Quase sem forças, percorri longos caminhos queria o teu socorro mas tudo falhou e eu morri por dentro sem poder ao menos me despedir de você.Talvez algum dia eu volte a viver, o amor talvez me ressuscite.Sou a esperança desesperada, sou declarações de amor não declaradas, sou poesia sem rima. Música sem letra, melodia sem instrumentos, noite sem luar, sou céu sem estrelas, verão sem o Sol, sou oceano sem ondas, sou fonte vazia, sou paixão sufocada, sou a saudade de quem se foi, sou a amizade sem amigos, sou eu sem você!Enfim, não sei mais quem sou, talvez uma reticência perdida em algum lugar do seu coração.
15.02.2010